Jojo: the end of these lovely sneakers






A história das Twins for Peace fez-me lembrar a da Jojo Project, sobre as quais já há muito queria escrever um artigo mas que entretanto acabaram. Finito. Dois anos depois do lançamento da marca eco-responsável, de se terem repalantado 2500 árvores na Nigéria e de se ter assegurado um ano de água potável para uma comunidade de 2500 pessoas na Serra Leoa, entre outros méritos, a marca encerra para férias. Não se sabe se volta. Sabe-se apenas que as sapatilhas foram todas vendidas.

Os mentores da belga "Jojo" queriam construir uma marca que abraçasse uma comunicação completamente transparente, que considerasse o "contar histórias" como a mais eficiente forma de construir uma reputação. Mas ser uma grande comunicadora não foi suficiente para a Jojo e "algumas coisas não aconteceram" da forma que os responsáveis tinham planeado. De maneira que, acrescentam, precisam de "dar alguns passos atrás, fazer outra coisa durante um tempo e apanhar ar fresco".

No site da marca aparece agora uma coleção (muito) limitada de cachecóis, gorros e luvas "oversized", feita à mão no Perú, numa coloboração entre a Jojo e a LN Beanies,  que me parece bem interessante mas que não consigo perceber se ainda existe ou se também terminou (de qualquer forma podem tirar-se dúvidas através do mail hello@jojoproject.com)



Quando surgiu, a marca queria plantar uma árvore e oferecer um ano de água potável a uma pessoa, por cada par de sapatilhas vendidas. Criar e distribuir um produto com um conceito forte e uma ação positiva sobre o ambiente era a missão da Jojo.

As sapatilhas resultaram da reinterpretação feita por um jovem designer belga. Eram uma parte sapato, uma parte "curativo" ou gaze. A intenção era transmitir a ideia de que a Jojo tentava tratar de algumas "doenças" do mundo.

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