CROCS: Resistir às "febres"







Para alguns o nome é apenas sinónimo de um dos mais feios sapatos do mundo. Ou de uma moda que veio como foi. Não vou entrar na discussão conforto/beleza, embora possa dizer com frontalidade que prefiro o conforto e não acho os Crocs assim tão feios. Acontece que a marca Crocs não é só aquele sapato de design discutível que a dada altura começou a enjoar porque havia um para onde quer que se olhasse, a combinar com tudo o mais alguma coisa.

Nunca tive o modelo mais "tradicional", mas admito que ainda hoje podia perder a cabeça por uns azul petróleo, que eu e esta cor temos um fetiche para a vida. Tive dois modelos de Mary Jane: um morreu de velho, o outro par comprei-o durante a gravidez para ir a um casamento (sim, eu fui a um casamento com uns crocs nos pés, que doida que sou) porque foram o único calçado que consegui enfiar nos pés inchados. Como eram um número acima do meu, no ano seguinte ficavam-me largos, magoavam-me os pés, vendi-os. 

Foi só depois deste inverno que percebi a versatilidade da marca, quando umas galochas de um rosa hipnotizante me fizeram experimentar pela primeira vez aquela cor nos pés. E eram tão leves, tão confortáveis, e foi a primeira vez que gostei de me ver com botas por fora das calças que as comprei. Eram umas galochas Crocs, ainda hoje estou super-satisfeita com a aquisição, está na minha das melhores compras que fiz em toda a vida. São excelentes para a chuva, são giras e não deixam os pés frios, andei com elas o inverno quase todo.

Depois disso já descobri umas sandálias igualmente leves e confortáveis, com uma imagem bem distante dos tais Crocs clássicos que deixaram muita gente a não querer saber mais nada da marca. Pois eu acho que estão a perder alguma coisa.

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